Março azul marinho: Brasil pode registrar mais de 45 mil casos de câncer colorretal por ano

Redação do Diário

Março azul marinho: Brasil pode registrar mais de 45 mil casos de câncer colorretal por ano
Março também é conhecido como o mês de conscientização sobre o câncer colorretal, o terceiro tipo mais comum no país. A incidência deste tumor perde apenas para os diagnósticos de câncer de mama, nas mulheres, e o de próstata, nos homens. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, para o triênio de 2023 a 2025, surjam mais de 45 mil casos de câncer colorretal por ano, sendo necessário investir na prevenção e estar atento aos sintomas.

Fatores de risco

A mudança de hábitos é a principal forma de prevenção ao câncer colorretal. Podem influenciar no desenvolvimento do tumor:

Consumo de carnes vermelhas e carnes ultraprocessadas em excesso (salsicha, bacon, presunto, salame, defumados, churrasco);

Obesidade;

Excesso de consumo de bebida alcoólica;

Idade avançada; e

Fumo.

Sinais de alerta

Um dos principais sintomas do câncer de reto é o sangramento visível nas fezes ou a sensação de esvaziamento incompleto do intestino.

Sangramento nas fezes

Alteração no funcionamento intestinal

Mudança na aparência das fezes

Perda de peso e anemia

Dor abdominal

Massa (tumor) no abdômen

No entanto, quando o tumor está no cólon, devido à extensão do intestino e de sangramentos em pequenas quantidades, o sangue se mistura nas fezes e a pessoa tende a não perceber este sintoma.

Como prevenir

Mantenha o peso em níveis saudáveis

Mantenha uma dieta equilibrada, rica em fibras e grãos integrais

Limite o consumo de carne vermelha em até 500g por semana

Realize, diariamente, ao menos 30min de atividade física

Diagnóstico

Quando identificado no começo, é possível evitar o desenvolvimento do câncer colorretal. Na busca por diagnóstico, os exames mais comuns são:

Sangue oculto nas fezes – Utilizado como primeiro teste de triagem de suspeita do tumor. Caso o exame indique sangue oculto, são necessários outros exames confirmatórios. Geralmente indicado de rotina para indivíduos com idades entre 50 a 75 anos.

Colonoscopia – Ajuda a confirmar o diagnóstico do câncer e permite realizar a biópsia e retirar lesões benignas, que podem virar câncer.

Tratamento

Conforme o Ministério da Saúde, o tratamento oncológico deve ser individualizado, prezando por uma abordagem terapêutica específica e com foco em cada paciente e situação. Atualmente, o SUS oferta tanto o diagnóstico como o tratamento e preconiza a estratégia de diagnóstico precoce.

A rede pública de saúde conta com 315 hospitais habilitados na alta complexidade em oncologia no país, entre Centros de Assistência de Alta Complexidade (Cacon) e Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), habilitados ao tratamento oncológico. Em Santa Maria, o Hospital Universitário de Santa Maria conta com uma Unacon com serviços de Radioterapia, Hematologia e Oncologia Pediátrica.

*com informações do Ministério da Saúde

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